A empresa de pesquisa Gartner espera que no próximo ano a Realidade Aumentada (RA), a Realidade Virtual (RV) e a Realidade Mista – que combina aspectos das outras duas – serão usadas por 20% das grandes empresas.
“As experiências imersivas através do uso de HMDs ( head-mounted displays) continuarão a melhorar a um ritmo acelerado”, diz Lewis Richards, diretor do Leading Edge Forum. “Todos os principais jogadores estão em uma corrida para fornecer ferramentas de consumo que irão construir ecossistemas em tono de plataformas”. O Gartner prevê que a HMDs criará US$ 72 bilhões em receita para os dispositivos, sozinhos.
Bill Bodin, CTO da Kony, explica casos de uso da Realidade Aumentada em uma variedade de indústrias. “No varejo, aumentamos prateleiras e produtos em tempo real”, diz ele. “Em manutenção, reparo e muitas aplicações industriais, criamos sobreposições informacionais em equipamentos mecânicos ou elétricos, colocando métricas chave de instrumentação diretamente nas mãos das pessoas que atendem a área. Para os aeroportos, criamos displays virtuais, personalizados para o viajante. Nos bancos, usamos a tecnologia para direcionar os clientes para áreas de serviço chave e mostrar dinamicamente os nomes e áreas de especialidade da equipe. Para aqueles que dão suporte a equipamentos bancários, como caixas eletrônicos, fornecemos visões de falhas periféricas internas e fornecemos referências seguras de reparo adaptadas precisamente ao problema”.
O Gartner prevê que a Realidade Aumentada superará o uso comercial da Realidade Virtual. “A tecnologia evoluirá de projetos-piloto com crescimento modesto para modelos de negócios sustentáveis, maturidade do mercado e disponibilidade global”, afirma a empresa. “O envio de tecnologia em 2020 será marcadamente diferente do que hoje em dia”.