O CEO do Google, Sundar Pichai, queimou a largada e anunciou o Bard dois dias antes do Live from Paris, o evento online da empresa focado em IA marcado para esta quarta-feira, 8 de fevereiro.
- O novo “serviço experimental de IA” será capaz de responder perguntas e participar de conversas.
- O chatbot da gigante de buscas chega primeiro para um grupo de “testadores oficiais” e será disponibilizado para todos “nas próximas semanas”.
- O serviço, revelado em uma postagem no blog oficial do Google , é alimentado por “informações da web” e, segundo o Google, pode “fornecer respostas de alta qualidade”.
- O Bard também consegue responder perguntas sobre eventos recentes, algo que o rival ChatGPT ainda não pode fazer, destacou Pichai.
- Ainda não ficou muito claro quais serão os outros recursos do Bard, além do uso nas pesquisas. O anúncio meio apressado e a falta de detalhes reforçam os sinais de urgência desencadeados pelo lançamento do bem-sucedido ChatGPT no ano passado.
- A decisão da OpenAI de disponibilizar o chatbot de graça na web despertou a atenção de milhões de usuários. Embora o Google tenha profundo conhecimento na área de inteligência artificial, a empresa adotava até agora uma abordagem mais cautelosa na hora de compartilhar suas ferramentas com o público.
A empresa teme uma reação negativa contra modelos de linguagem como o LaMDA, usado no Bard, e o GPT-3.5, que alimenta o ChatGPT, já que ambos podem espalhar conteúdo tóxico e até discurso de ódio, além de afirmar com confiança informações que são falsas.